Debate em Nova York com ativistas da Aids discutiu a resposta contra as pandemias ontem e de hoje. O ativista brasileira Ezio Tavora participou como debatedor

A Whitney Biennial é uma exposição bianual de arte contemporânea, que existe desde 1973. A corrente exibição no Whitney Museum of American Art em Nova York, Estados Unidos busca estabelecer um diálogo com a sociedade. Na edição deste ano, as artistas Ivy Kwan Arce e Julie Tolentino, reuniram na sexta-feira (5 de agosto) um grupo de ativistas de diferentes países, cuja característica em comum é a soropositividade e o ativismo de longa data contra o HIV e Aids. O brasileiro Ezio Távora, membro do CCAP TB Brasil participou do debate.
O programa tratou das dificuldades dos primeiros anos da pandemia, da luta por acesso a medicamentos e tratamentos e os avanços transformadores na área da prevenção e do cuidado. Temas como equidade do acesso às vacinas e coinfecção com várias doenças incluindo a COVID-19 também foram tratados.

Ezio trouxe um pouco do histórico brasileiro sobre as lutas para acesso a medicamentos antiretrovirais e a ameaça de quebra de patentes que resultou no alcance de preços mais acessível para aquisição destes produtos. Também falou da luta de outras doenças, que igualmente atingem as pessoas que vivem com HIV/Aids, especialmente a tuberculose, e da diferença de perfil dos afetados pela TB no Brasil atualmente. Segundo ele “a Aids atingia homens brancos, classe média e com instrução, já a tuberculose acontece principalmente entre pessoas pobres cuja deficiência nutricional tem sido cada vez maior.”
Participaram também a americana Ivy Kwan Arce, Kenly Sikwese de Zambia e Vuyiseka Dubula da Africa do Sul

A gravação está em:
https://youtube.com/user/WhitneyFocus